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Como venci a Insegurança de me Mostrar


Sempre fui tímida e preocupada com o que os outros iam pensar de mim. Também detestava conflito e fazia de tudo para manter a harmonia. Então, em muitas situações, eu me fazia o mais invisível possível. Quem não é visto, não é julgado.


Eu não queria incomodar ninguém, falar uma opinião controversa, dizer que não gostei do que alguém fez comigo... Eu me anulava. Ficava calada só concordando com um sorriso simpático (e super desconfortável). Me fazia de planta. Como se fosse parte da decoração do ambiente. Viva, mas inerte.


Essa estratégia me protegia de possíveis mal-estares, mas também de ser feliz, de me expressar, de me conectar com as pessoas, de debater, de crescer, de SER!


Me via como um capacho em muitas relações, me submetendo a situações que não me faziam bem. Isso era conveniente para quem era autoritário e egoísta, mas quem realmente queria meu bem, ficava incomodado. As pessoas reclamavam: Fala alguma coisa!


Elas queriam me conhecer de verdade, saber meu ponto de vista, interagir, trocar. Mas eu tinha medo. Medo de não ser compreendida, aceita e amada. Ficava tão pra dentro, que me sentia como se não tivesse nada a dizer.


Esse gosto por ouvir mais do que falar foi muito útil na minha profissão. Me tornei uma ótima psicóloga. Mas tinha dificuldade de divulgar meu trabalho. Me sentia muito desconfortável em gravar vídeos. Não queria me expor.


Atendendo, comecei a receber muitas mulheres que passavam por problemas semelhantes. Se cobravam demais, eram muito criticas consigo mesmas, se sentiam inseguras e ansiosas, tinham dificuldade de se expressar e de mostrar sua personalidade e talentos. Isso as prejudicava de crescer profissionalmente.

Como eu sabia na pele como lidar com isso, ajudava-as a cultivarem autoconhecimento, autoaceitação e auto-empatia. Ensinava-as todas as práticas de desenvolvimento pessoal e de meditação que me ajudaram tanto a cultivar equilíbrio emocional e autoconfiança.


Eu ficava muito contente de apoiar o amadurecimento delas, conseguindo se compreender melhor, se valorizar mais e terem motivação e coragem para conquistarem seus objetivos pessoais e profissionais.

Entendi que eu tinha a missão de atingir mais pessoas que estão passando por isso. Enquanto eu ficasse confortável no meu canto, não ia conseguir me conectar com mais mulheres e dizer a elas que não precisam continuar frustradas, sofrendo sozinhas numa sombra. Que existem maneiras práticas de enxergar sua luz interna e permitir-se brilhar!


Então, me senti inspirada a sair da minha zona de conforto e me expor nas redes sociais, falando do meu processo de autodesenvolvimento. Nem sempre é fácil me abrir assim para completos estranhos, mas sei que é muito importante.


Estou mais vulnerável, mas também muito mais forte. Se eu já disse o meu pior, que crítica vão me fazer?! Tenho certeza que encontrarão ainda pelo que me julgar, mas quer saber? Eu não me importo. Eu já aceitei meus defeitos e fragilidades. Então, o que pensam de mim já não tem grande relevância.


O retorno que tenho tido das pessoas tem sido muito recompensador. Muitos dizem que se sentem da mesma forma, que achavam que eram os únicos, que meus vídeos e textos os tem ajudado muito! Isso me enche de alegria e confiança para continuar meu processo de crescimento e para apoiar outras pessoas que querem uma vida mais plena!


Como tem sido para você? Me conta!

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